Conferência : “Elementos para o estudo da navegação romana em águas portuguesas”
>> quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Integrado num ciclo de conferências – O Mar nas Veias, História, Ciência, Surf – terá lugar no próximo dia 17 de Outubro a conferência intitulada “Elementos para o estudo da navegação romana em águas portuguesas” por A.M. Dias Diogo.
Relativamente frequentes em águas marítimas ou fluviais portuguesas continentais, os vestígios romanos conhecidos são na maioria, provenientes de achados ocasionais provocados pela pesca de arrasto ou pelo mergulho amador com escafandro autónomo.
Baseado nestas descobertas existe hoje, um importantíssimo manancial de informação, graças ao trabalho dos investigadores ligados ao extinto Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (ex-IPA). Trata-se essencialmente de registos de elementos metálicos de âncoras, ou de cerâmicas (predominantemente ânforas) para transporte de produtos alimentares e cuja forma, origem do barro e, por vezes, inscrições que ainda preservam, permitem estabelecer a sua cronologia, origem e produto envasado (vinho, azeite, conservas de peixes ou os seus derivados). Pretende-se assim apresentar a partir da caracterização e contextualização de materiais já conhecidos, a denominada “rota atlântica” romana, em oposição à “rota continental”, tema presentemente em discussão no domínio da arqueologia romana.
O Padrão dos Descobrimentos apresenta nos meses de Outubro e Novembro, um novo Ciclo de Conferências, que propõe partilhar algumas das mais aliciantes descobertas da Arqueologia e História das Navegações. A Genética e a Ciência marcam também presença neste debate, revelando a evidência de marcas genéticas que assinalam percursos e contactos do Homem, e que designam o puzzle genético das populações. Por sua vez, outro tipo de marcas são hoje identificadas pela Ciência, permitindo reconhecer fenómenos naturais como os tsunamis, que deixaram os seus sinais ao longo do litoral português. Por último, e face aos danos causados por obras costeiras, vemos o Surf e a Ciência de mãos dadas, empenhados na protecção e desenvolvimento deste desporto, que passa pela defesa de um importante património natural.
Para saber mais: www.padraodescobrimentos.egeac.pt
Relativamente frequentes em águas marítimas ou fluviais portuguesas continentais, os vestígios romanos conhecidos são na maioria, provenientes de achados ocasionais provocados pela pesca de arrasto ou pelo mergulho amador com escafandro autónomo.
Baseado nestas descobertas existe hoje, um importantíssimo manancial de informação, graças ao trabalho dos investigadores ligados ao extinto Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (ex-IPA). Trata-se essencialmente de registos de elementos metálicos de âncoras, ou de cerâmicas (predominantemente ânforas) para transporte de produtos alimentares e cuja forma, origem do barro e, por vezes, inscrições que ainda preservam, permitem estabelecer a sua cronologia, origem e produto envasado (vinho, azeite, conservas de peixes ou os seus derivados). Pretende-se assim apresentar a partir da caracterização e contextualização de materiais já conhecidos, a denominada “rota atlântica” romana, em oposição à “rota continental”, tema presentemente em discussão no domínio da arqueologia romana.
O Padrão dos Descobrimentos apresenta nos meses de Outubro e Novembro, um novo Ciclo de Conferências, que propõe partilhar algumas das mais aliciantes descobertas da Arqueologia e História das Navegações. A Genética e a Ciência marcam também presença neste debate, revelando a evidência de marcas genéticas que assinalam percursos e contactos do Homem, e que designam o puzzle genético das populações. Por sua vez, outro tipo de marcas são hoje identificadas pela Ciência, permitindo reconhecer fenómenos naturais como os tsunamis, que deixaram os seus sinais ao longo do litoral português. Por último, e face aos danos causados por obras costeiras, vemos o Surf e a Ciência de mãos dadas, empenhados na protecção e desenvolvimento deste desporto, que passa pela defesa de um importante património natural.
Para saber mais: www.padraodescobrimentos.egeac.pt
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