Noticia: Pavilhão do Conhecimento cruza arte com ciência em 2010

>> quinta-feira, 7 de janeiro de 2010



«Este ano quem manda sou eu» é o mote <br> para a programação 2010 da Ciência Viva
«Este ano quem manda sou eu» é o mote
para a programação 2010 da Ciência Viva
A mulher palhaço Teresa Ricou, o pianista Mário Laginha, o designer Henrique Cayate, e o director teatral Mark Deputter vão participar este ano na gestão da programação do Pavilhão do Conhecimento, no âmbito do programa Ciência Viva.

O objectivo é cruzar diferentes áreas culturais com a cultura científica, explicou à agência Lusa a directora do Pavilhão do Conhecimento e presidente da Ciência Viva, Rosália Vargas, que apresentou hoje as novidades daquele espaço para 2010.


Outros protagonistas de diferentes áreas, da física à dança, vão participar nesta iniciativa, intitulada «Este ano quem manda sou eu», funcionando em dupla durante um sábado em que ficam responsáveis pela programação do pavilhão, das 11h00 às 23h00. A ideia é que assumam a programação durante um dia inteiro (sábados), fazendo as pontes com a ciência porque as culturas cruzam-se, explicou a responsável.

O Pavilhão do Conhecimento dirige-se a diversos públicos, mas este ano vai dar ainda mais atenção às crianças. Estamos a reformular um espaço para crianças dos quatros aos seis anos, avançou Rosália Vargas.

Outra novidade é o envolvimento com o público de todas as pessoas que trabalham na Ciência Viva, sendo que todos serão monitores por um dia, saindo da sua sala de trabalho para a área expositiva.


O Pavilhão do Conhecimento está <br> a reformular um espaço para crianças
O Pavilhão do Conhecimento está
a reformular um espaço para crianças
O pavilhão vai também promover jantares temáticos inspirados nos ambientes extremos do planeta, com pratos adequados a climas frios e tropicais, que contarão com pequenas intervenções de investigadores e cientistas na área de exposição.

Exposições para todos os gostos

Porque 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade, será também apresentada a exposição «Este ano vou viver no limite», levando os visitantes aos sítios mais inóspitos do planeta para mostrar como há seres vivos adaptados a situações de calor intenso, frio gélido, falta de água, escassez de oxigénio e escuridão constante.

Outra exposição dirigida a pais e professores - «Este ano vou deixar de corar» - ficará patente a  partir de Setembro com o intuito de apelar ao debate da educação sexual, explicando o amor e a sexualidade aos pré-adolescentes dos nove aos 14 anos.

O Pavilhão do Conhecimento vai ainda proporcionar uma saída nocturna aos mais jovens, que ali poderão pernoitar uma noite. Basta ter entre seis e 12 anos para passar uma noite naquele museu, com a promessa de enigmas científicos para desvendar.

Até as obras em curso no local vão ser aproveitadas para mais uma iniciativa temática destinada a mostrar do que são feitos os materiais de construção e para chegar a um maior número de pessoas a apresentação da nova programação será traduzida para linguagem gestual e haverá uma visita à exposição «Extremos: Viver no Limite» guiada por um visitante surdo.

 http://www.cienciahoje.pt

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