Noticia: Algumas zonas da Torre de Menagem do Castelo de Beja em "perigo de ruir"

Algumas partes da Torre de Menagem do Castelo de Beja, classificado há 100 anos como monumento nacional, estão em "perigo de ruir", admitiu hoje o presidente da câmara local, que já vedou o acesso à zona.

O castelo está aberto ao público mas foram vedadas as zonas mais problemáticas (Nuno Ferreira Santos)

 

 

 

O castelo está aberto ao público, mas "tivemos que vedar o acesso à Torre de Menagem, porque há o perigo de algumas zonas ruírem", como os varandins e as coberturas de algumas das salas, explicou Jorge Pulido Valente. O autarca afirma que "a situação é bastante complicada e requer uma intervenção dispendiosa", segundo dados do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).

Segundo o autarca, a câmara e o IGESPAR estão a "avaliar a situação" e a fazer o projecto de execução da obra para "resolver o problema" e que "aponta para valores significativos e ainda não apurados". "A questão que se irá colocar a seguir é como vamos conseguir financiamento para a obra", disse Jorge Pulido Valente, admitindo uma parceria com o Ministério da Cultura para uma candidatura a fundos comunitários.

O município, que "é responsável pelo castelo", "não tem feito as necessárias intervenções de manutenção" do monumento, lamentou o autarca do PS recém-eleito.

O anterior executivo CDU, lembrou, "fez uma intervenção positiva na Casa do Governo", onde funciona o novo Posto de Turismo de Beja, "mas não devia ter ficado por aí, porque o problema da Torre de Menagem já estava detectado".

"Devia ter havido a preocupação de se ter incluído a intervenção na Torre de Menagem na mesma candidatura da obra na Casa do Governador", defendeu.

O "problema" não é só na zona da Alcáçova do Castelo, disse, frisando que também há "problemas complicados ao longo de toda a muralha que envolve o centro histórico" de Beja.

 

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